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segunda-feira, 8 de julho de 2013

O dominador (Tess Gerritsen)

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Livro: O dominador
Autor: Tess Gerritsen
Nº de páginas: 396
Editora: Record
Série/Saga: Rizzoli e Isles #2
Nota: 4,5/5





“É um instinto programado pelo nosso DNA. Somos todos caçadores, amadurecidos ao longo das eras pela natureza.”
Essa resenha não tem spoilers do livro anterior.
O romance policial, considerada a sua amplitude, conta com um número bastante razoável de escritores competentes, capazes de conquistar a atenção do leitor. E tem nas fileiras das representantes femininas, uma autora que comporto o melhor do gênero, Tess Gerritsen.

Tess Gerritsen é a escritora de thriller médico (subgênero do policial) mais aclamada da atualidade, sendo mesmo, considerada a representante natural do aclamado Tim Cook - o maior expoente desse subgênero.

Em “O dominador”, segundo volume da série Rizzoli e Isles, Tess retorna com a construção de um cenário aterrador. Dessa vez um assassino misterioso tem atacado casais, assassinando os maridos e sequestrando as esposas. Jane Rizzoli, ainda combalida pelas consequências de seu último caso, é chamada para tratar do caso. Para deixar as coisas mais interessantes, a médica legista, Maura Isles aparece pela primeira vez. Será ela a nova personagem a nos apresentar as autópsias dos corpos deixados no rastro do assassino.

Rizzoli se entrega de forma dedica ao caso, como lhe é natural. Mas os acontecimentos que transcorreram durante sua caçada ao Cirurgião, ainda não foram totalmente  solucionados. Permanece insistente o espectro de seu caso anterior, e por sua teimosia ela talvez não esteja disposta a discutir o assunto. Mesmo sua perícia é questionada quando ela começa a ressuscitar elementos do modus operandi do Cirurgião.

Precisão. Essa é a palavra mais adequada que encontro para descrever a escrita e a história (e claro os assassinos), arquitetados por Tess Gerritsen. A autora é cuidadosamente precisa em descrever os detalhes  - os relevantes – de tal maneira que ao leitor é oferecido um panorama claro e, não raro, aterrador. Essa característica, em conformidade com a facilidade da escrita, a construção de personagens inteligentes e tramas que envolvem o leitor, constituem os ingredientes que compõe o trabalho de Gerritsen.

Nesse segundo volume, fantasmas presumidamente sepultados retornam a cena e um assassino competente e fatal parece não deixar pistas que levem à uma solução. O assassino é suficientemente sagaz para brincar de gato e rato com a polícia.

Por fim, não poderia deixar de ressaltar outro ingrediente presente nas histórias de Tess, o teor psicológico. Isso se torna particularmente interessante, pelo fato de a autora lançar mão de um artifício que considero de emprego exitoso, a intervenção narrativa do assassino.

Pelo que foi dito, e pela já constatada competência de Tess Gerritisen, indicada em O Cirurgião, consolidada em O Dominador, não posso deixar de indicar sua leitura. Vale a pena!
“A sociedade pensa em atos de violência como manifestações de maldade ou imoralidade. A sociedade nos diz que temos controle total sobre nosso próprio comportamento, que cada um de nós tem livre arbítrio para escolher não machucar outro ser humano. Mas não é apenas a moralidade que nos guia. A biologia também. Nossos lóbulos frontais nos ajudam a integrar pensamentos e ações. Eles nos ajudam a pesar as consequências dessas ações. Sem esse tipo de controle, nós cedemos a qualquer impulso selvagem.”


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